Colaborei com a Revista Em Condomínios em sua edição de março com um breve artigo que trata de impacto da longevidade nas finanças:
Ano após ano a expectativa de vida para os brasileiros vem aumentando, portanto, em média, viveremos mais que nossos antepassados. Mas o aumento da longevidade é bom ou ruim? Qual o impacto disto em nossas finanças?
Do ponto de vista pessoal, acredito que estes anos a mais em nossas vidas tenham um impacto positivo, pois vamos poder fazer o que gostamos por mais tempo, usufruir da companhia de nossos familiares por períodos mais longos e conviver com nossos bisnetos e quem sabe até com os tataranetos.
Porém, do ponto de vista financeiro, isto significa que o número de anos em que ficaremos aposentados será maior e, portanto, precisaremos de mais recursos para satisfazer nossos desejos e necessidades na terceira idade.
Para equalizar esta questão, teremos que ter uma poupança maior para complementar a aposentadoria por mais tempo ou poder contar com nossos familiares.
Mas, enquanto nossos avós ou bisavós tinham quatro ou cinco filhos, atualmente a taxa de natalidade está muito próxima de 2 herdeiros por casal. Naquela época, dividindo com outros irmãos, ficava mais fácil assumir os custos dos idosos. Agora, esta responsabilidade acaba ficando concentrada em um ou dois filhos. Portanto, contar com os filhos pode não ser a melhor opção.
Então, ao fazer suas contas para saber de quanto dinheiro precisará na aposentadoria, não se esqueça de considerar que poderá viver pelo menos até os 100 anos e desta forma, você estará minimizando o risco de sobreviver à sua poupança.
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