O aumento da inflação e o arrefecimento da economia brasileira são dois indícios de que as coisas não devem ficar muito fáceis daqui para frente. Inclusive pode haver um aumento do desemprego, caso a economia continue estagnada.
Desta forma, as pessoas que já tem um alto grau de endividamento, próximo dos 30% de sua renda líquida e já estão ficando com seu orçamento apertado por conta da inflação, deveriam começar a se reestruturar para aumentar sua renda ou diminuir os seus gastos. Este foi o assunto da matéria de hoje : “No limite do endividamento” no Valor Econômico.
O primeiro passo para uma reestruturação das finanças é começar um orçamento pessoal, anotando todas as fontes de renda e todas as despesas mensais, incluindo as despesas sazonais e esporádicas como o IPTU, o IPVA, o material escolar e as viagens. Não esquecendo também dos pequenos gastos do dia a dia, como o estacionamento ou cafezinho no final da tarde. Depois é preciso analisar este orçamento para observar para onde o dinheiro está indo, cortar os desperdícios, minimizar os supérfluos e economizar nos gastos essenciais.
A contribuição de Leticia Camargo para a matéria foi a de que se a pessoa perceber que vai ficar no cheque especial por mais tempo do que imaginava, é melhor ir ao banco e contratar um empréstimo pessoal com taxas mais baixas. Pois, não adianta ficar tentando se enganar achando que cheque especial não é empréstimo. A conversa pode ser no próprio banco onde foi contratado o empréstimo ou nos concorrentes, sempre buscando alternativas para renegociar as dívidas com taxas mais baixas e prazos mais longos.
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