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Aplicação isenta é alvo de atenção

Aplicação isenta é alvo de atenção

Aplicação isenta é alvo de atenção

Muitas pessoas ao procurarem o melhor investimento para suas carteiras ficam interessadas nos produtos isentos de IR, por acharem que isto é uma vantagem relevante em relação aos produtos tributados. Porém, nem sempre as aplicações isentas de imposto de renda são as que vão proporcionar os melhores resultados ao final.

Pelo próprio fato de a LCI, por exemplo, ser isenta de IR, os bancos a oferecem com taxas de rentabilidade mais baixas,  geralmente em torno de 80% do CDI para o varejo. E esta rentabilidade menor pode acabar não sendo compensada pela isenção do IR. Para uma LCI ser interessante, é preciso negociar com o gerente taxas maiores em relação ao CDI.

Fui convidada pelo jornal Valor Econômico a fazer uma simulação para o Caderno Especial de Imposto de Renda, comparando os montantes líquidos resgatados em poupança, LCI, Fundo DI e LFT com o intuito de analisarmos as melhores opções para os investidores do varejo.

Analisando a Tabela abaixo, dada a situação dos juros no patamar atual e das premissas efetuadas, podemos perceber que há outras opções, como as LFTs que apesar da tributação, podem gerar um resgate líquido para o investidor melhor do que as opções isentas. Sendo a poupança, que é a mais tradicional entre as aplicações isentas, a opção menos atrativa.

Outro item a ser considerado na avaliação do investimento é o come-cotas, que é um adiantamento do imposto de renda para a Receita nos meses de maio e de novembro nos fundos de investimento DI, mas que não ocorre nas LFTs. No curto prazo, este adiantamento pode não fazer muita diferença no resultado final da aplicação, mas no longo prazo isto acaba sendo relevante.

É importante também analisar o IR na opções de previdência privada. Neste caso, faz muita diferença entre a escolha de um PGBL ou um VGBL. Pois no VGBL  o imposto de renda no resgate é somente sobre a rentabilidade da aplicação e no PGBL é sobre o montante total resgatado. Portanto, só será válido contratar um PGBL para quem puder utilizar o benefício fiscal da dedução de até 12% de sua renda bruta.

A escolha da tabela de alíquotas do IR também é outra questão relevante. A Tabela Progressiva é aquela igual à que pagamos no recebimento de nosso salário, cujo IR vai aumentando conforme for subindo o valor do resgate e o maior percentual é de 27,5%, porém este imposto é compensável. Caso você possua muitas despesas dedutíveis, opte por essa Tabela, já que o imposto da previdência pode ser compensado por estes gastos na Declaração Anual.

A outra é a Tabela Regressiva, que vai de 35% para resgates de aplicações com prazo de até 4 anos e chega a 10% para os saques dos aportes com mais de 10 anos. Neste caso, o imposto é definitivo, não possui compensação.

Desda forma, para quem vai resgatar todo o seu saldo de uma vez só e depois de dez anos, o melhor seria a escolha pela Tabela Regressiva e para quem vai resgatar em pequenos valores mensais, a Tabela Progressiva pode ser a mais indicada.

Veja aqui estes dois textos “Qual a melhor opção entre os planos de previdência privada” e “PGBL ou VGBL” que detalham estas diferenças.

Veja aqui a íntegra da matéria:

 

Fonte das imagens: Valor Econômico.

Texto atualizado com maiores detalhes em 28/04/2014.

 

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