Minha avó completou 94 anos neste mês e ela está ótima, cheia de vitalidade! Isso me fez refletir sobre o aumento da longevidade e como o avançar do tempo nos leva a pensar em nossa própria aposentadoria…
Acredito que, da mesma forma que isso me fez pensar no assunto, muita gente tem uma série de dúvidas que acabam vindo à tona à medida em que vão ficando mais velhas. Coisas do tipo:
- O que fazer para ter uma aposentadoria tranquila?
- Como manter o meu padrão de vida na aposentadoria?
- Quanto devo poupar a cada mês?
- Como não depender somente do benefício do INSS?
- Vale a pena ter previdência privada?
O pior disso tudo é que tenho percebido que muitos jovens ou outros nem tão jovens assim, parecem nem se preocupar a respeito do futuro financeiro que os espera.
Aposentadoria: como andam os seus planos?
Com as recentes discussões sobre as reformas na Previdência Social, percebe-se que será realmente mais difícil poder contar somente com este benefício no futuro. Tudo indica que será necessário trabalhar por muito mais tempo, contribuir com valores maiores e acabar recebendo menores benefícios de aposentadoria.
Para quem deseja ter uma aposentadoria tranquila e não quer correr o risco de passar por diversas limitações, como a de ter que mudar o seu padrão de vida quando a idade chegar ou ficar dependendo de filhos e parentes, o jeito é procurar se planejar da melhor forma para a aposentadoria.
Tendo consciência das mudanças que devem vir, muitos de meus leitores têm me perguntado sobre quais medidas devem tomar em relação à sua aposentadoria. Clique aqui e conheça algumas providências que você pode tomar imediatamente.
A respeito dessas medidas, ontem o Valor Econômico publicou uma matéria completa no seu caderno Valor Investe, tratando de alguns mandamentos para que as pessoas possam ter maior grau de segurança em relação ao futuro. Tive a oportunidade de colaborar para este artigo e ressaltei a importância de algumas providências:
- Equilibrar o orçamento pessoal e familiar: é essencial eliminar as dívidas, consumir de forma consciente, economizar parte da renda mensal e controlar o fluxo de caixa. Como ressaltei na entrevista: “É preciso saber pra onde o dinheiro está indo”.
- Diversificar é preciso, portanto, é bom ter mais de uma fonte de renda na sua aposentadoria. Uma destas fontes pode ser o INSS, que além da aposentadoria, também garante coberturas adicionais como pensão por invalidez, salário maternidade e auxlilio doença, por exemplo.
- Disciplina é essencial, tanto para manter o controle financeiro atualizado, quanto para fazer os aportes regulares em seus investimentos. Nesse sentido, como revelei na matéria citada, “há estratégias que podem facilitar a vida e promover a disciplina, como os agendamentos em aplicações nos títulos do Tesouro Direto, no plano de previdência, ou num fundo de investimento. O ideal é fazer o aporte no dia do vencimento do salário”.
- Verifique se a sua empresa pode lhe ajudar… Sobre a previdência privada, algumas empresas costumam contribuir com parte da poupança para a aposentadoria de seus colaboradores arcando com o pagamento de parte do valor dos aportes mensais. Se este for o seu caso, aproveite a oportunidade, porque no futuro será como se você tivesse obtido um retorno muito maior sobre o valor que realmente investiu. Só pelo fato de a empresa ter contribuído, o valor investido já dobra!
Clique aqui, ou clique no botão abaixo para acessar o PDF que reúne algumas páginas importantes dessa matéria do Valor Econômico.
Se desejar acessar a revista completa, clique no botão abaixo.
A Calculadora da Aposentadoria da Folha de São Paulo
Além da entrevista para o Valor, nesta última semana também fui entrevistada pela Folha de São Paulo e colaborei para o desenvolvimento de uma ferramenta capaz de estimar o quanto de economia uma pessoa precisa fazer para complementar a sua renda na aposentadoria, além do que receberá no INSS e, com isso, poder manter o seu padrão de vida (clique no botão a seguir para ler a matéria, ou clique aqui)
Ao simular a aposentadoria na “Calculadora da Aposentadora da Folha de São Paulo”, é possível inserir até três salários diferentes ao longo da vida laboral, indicando aumento ou perda de renda em três fases diferentes da vida profissional, além do percentual de economia mensal e a quantidade de anos de duração de cada uma destas etapas.
Em seguida, você pode informar o quanto estima receber do INSS e fazer uma estimativa de quantos anos você espera viver após os 65 anos, ano base para o cálculo da aposentadoria.
Por fim, para finalizar o cálculo, basta informar a inflação, a taxa de juros real esperada, sendo que a ferramenta já lhe apresentará algumas sugestões, e clicar em “Calcular”.
Faça a sua simulação a seguir, ou acesse a página da matéria da Folha de São Paulo, clicando aqui.