Certamente você já deve ter ouvido falar que pequenas escolhas hoje podem fazer uma grande diferença em sua vida no futuro. Suas decisões financeiras no presente definem o quanto de patrimônio você e a sua família terão acumulado. Isso determinará, em última análise, o quanto de segurança e tranquilidade que você e as pessoas que o cercam poderão usufruir.
Decisões financeiras: a distância entre os conceitos e a prática
Embora o conceito acima seja simples e fácil de compreender, a grande maioria das pessoas não consegue colocá-lo em prática. Elas entendem o recado e, em muitos casos, até sabem o que precisa ser feito, mas não se movem nesse sentido. Ao contrário do que se espera, suas decisões financeiras terminam deixando-as cada vez mais longe de seus objetivos e do futuro financeiro que tanto desejam para si. Elas caminham rumo às dívidas, aos aborrecimentos, à falta de dinheiro e, de um modo geral, rumo ao abismo financeiro.
Não é fácil compreender os motivos que levam as pessoas a decidir por coisas que elas mesmas sabem que lhes serão prejudiciais no longo prazo. Muitas das respostas que justificam estes comportamentos financeiramente destrutíveis encontrei na psicologia econômica, ramo da ciência que estuda o comportamento econômico dos indivíduos e como as pessoas tomam as suas decisões financeiras ao longo da vida.
As decisões financeiras de nossos dias
Refletindo sobre estes pontos, consigo visualizar dois aspectos que acabam contribuindo para que muita gente se distancie dos seus objetivos de vida, sobretudo àqueles relacionados ao dinheiro: de um lado, estão as armadilhas do marketing e do consumismo de nossos tempos e do outro, o fato de as pessoas terem o costume de tomar as suas decisões financeiras com base em suas emoções, o que muitas vezes não resulta em escolhas saudáveis no longo prazo.
Se você tem consciência desses dois aspectos, terá maiores chances de se defender da influência externa e dos impulsos emocionais de compra. Ainda assim, você precisará estar atento e auto vigilante para se manter nos trilhos, sempre reforçando para a sua mente que o sacrifício tem um bom motivo de ser: a conquista de algum objetivo maior e mais importante para você e para a sua família.
Considerando estas e outras questões conexas às decisões financeiras, e portanto, à psicologia econômica, publiquei neste mês um artigo na Revista Em Condomínios em que reflito sobre o impacto dessas escolhas em nossa saúde financeira.
Para ler o artigo da Revista Em Condomínios, clique no botão a seguir:
No artigo citado acima, expliquei que “como as pessoas possuem atenção, tempo e capacidade de análise limitados, elas usam atalhos para chegar aos seus objetivos, ou seja, simplificam suas decisões muitas vezes se utilizando de vieses de comportamento”. Isso tudo reforça a influência das emoções em nossas decisões, terreno fértil para decisões financeiras irracionais. É nessa hora que manter-se atento aos próprios atos e escolhas pode fazer toda a diferença!