Muito vem se falando que funcionários que não estão em equilíbrio financeiro acabam tendo uma menor produtividade do que a média. Estes funcionários são menos atentos ao trabalho e faltam mais, principalmente para resolver seus problemas financeiros.
Um estudo elaborado pelo Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV com os funcionários da FGV de SP, contabilizou que 42% dos que responderam ao questionário estavam com alto ou altíssimo estresse financeiro. O nível salarial não foi um ítem relevante para o estudo, já que em todos os níveis salariais encontravam-se os estressados. E o estudo demonstrou que o estresse financeiro pode realmente comprometer a produtividade no trabalho. Pelos estudos, quem não está em equilíbrio financeiro tende a ter maiores índices de faltas.
Os estudos da FGV mostraram também que os funcionários com mais estresse financeiro também eram os que menos se filiavam ao plano de pensão. Ou seja, desorganizados no presente e desorganizados com seu futuro. Estes funcionários que já tem dificuldade com seu planejamento financeiro são exatamente aqueles que não se preparam para a aposentadoria, o que deve perpetuar estes problemas em suas finanças.
Um outro estudo do National Endowment for Financial Education, nos Estados Unidos, mostrou que um programa de educação financeira de apenas 10 horas já é suficiente para melhorar muito os hábitos de consumo e poupança dos empregados.
As empresas, desta forma, deveriam incluir cursos de educação financeira em seus pacotes de benefícios aos funcionários. Assim, os colaboradores ficariam menos estressados e poderiam aumentar sua produtividade no trabalho.
Veja aqui a íntegra do Estudo da EAESP-FGV: