Muitos pais decidem investir na poupança para procurar garantir um futuro mais tranquilo para os seus filhos. Mas será que, atualmente, existem fundos de investimento e planos de previdência para os pequenos, mais atraentes do que a velha poupança? Quais são os riscos e benefícios dessas escolhas?
Este foi o tema de uma matéria publicada recentemente na Arena do Pavini, por ocasião do Dia das Crianças, para a qual eu colaborei. Clique no botão a seguir para ler a matéria completa:
Na entrevista, eu ponderei que a poupança está rendendo muito pouco atualmente, de forma que vale a pena procurar outros investimentos com maiores rentabilidades.
Um plano de previdência pode ser uma boa opção, mas é preciso verificar qual será a taxa de administração e procurar um plano que não cobre taxa de carregamento.
No mercado, em geral, quanto menores forem os valores dos aportes mensais, maiores tendem a ser estas taxas, o que impacta negativamente na rentabilidade destes produtos financeiros. Então, vale a pena procurar nos bancos e em seguradoras independentes também, as quais costumam ter produtos mais competitivos.
Se o responsável pela criança tiver renda tributável bruta, for contribuinte do INSS e declarar IR pelo modelo completo, poderá optar pelo PGBL se a soma dos aportes para a criança e os aportes próprios não ultrapassar 12% de sua renda tributável bruta.
No que se refere à tributação, a melhor opção deve ser pela tabela progressiva, pois, lá na frente, quando o jovem receber da previdência valores mensais até o limite de R$ 1.903,98 (valor máximo da receita isenta de tributação pelo IR em 2016) ou o seu equivalente no futuro, provavelmente ficará isento do imposto, já que não deve ter outras receitas tributáveis na época.
Outra opção poderia ser aplicar em um título do Tesouro Direto. Para os mais conservadores, pode ser o Tesouro SELIC ou, então, para aqueles que aceitam um pouco de risco, o Tesouro IPCA, com data de vencimento perto da data em que o jovem vai começar a faculdade.
Se, por outro lado, o início da poupança for quando a criança ainda é bem pequena e o prazo dos investimentos for de pelo menos uns 10 anos, os fundos de ações também podem ser uma boa alternativa e/ ou complemento para uma carteira diversificada. Neste caso seria viável aplicar em renda variável, já que, por ser um longo prazo, daria tempo de recuperar uma eventual queda no valor das ações. Eu mesma também aporto em fundo de ações para minhas filhas desde muito pequenas. Esta é a reserva financeira para elas.
Leia a matéria na íntegra da Arena do Pavini clicando no botão abaixo e saiba mais sobre fundos de investimentos e planos de previdência para crianças…