Ano novo começando e logo vem aquela dúvida: o que fazer ou NÃO fazer com os meus investimentos em 2021?
Em resposta a esta pergunta, dei uma entrevista para o InfoMoney falando sobre alguns desses tópicos. Veja a seguir, 6 pontos que considero indispensáveis na hora de investir nesse próximo ano (e a maioria deles estão sempre valendo, não só para 2021!):
Investimentos em 2021: não ignore esses 6 pontos!
- Olhar pelo retrovisor
Percebo que muita gente acaba olhando a performance dos investimentos no ano anterior e quer investir naquele que rendeu mais.
Se todo investimento que rendeu bem no ano passado rendesse igualmente bem no ano seguinte, ficaria muito fácil decidir no que investir. Mas infelizmente não é assim que funciona…
Em resumo, a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Então, não adianta só olhar para o retrovisor para escolher os seus investimentos em 2021.
- Não diversificar
Aí vem o segundo erro…
Para completar o direcionamento errado, como se não bastasse o olho no retrovisor que citei acima, tem gente que ainda acaba concentrando uma enorme fatia do capital justamente nesse investimento que performou bem no ano anterior.
- Resultado: carteira não diversificada!
- Consequência: mais risco!
A diversificação é super importante para minimizar os riscos e trazer consigo a possibilidade de maiores rendimentos.
Quer saber mais? Leia aqui!
- Começar a diversificar antes de constituir a Reserva de Emergências
Diversificar é super importante, mas para começar a tomar risco nos investimentos, é importante constituir primeiro a reserva de emergências!
Confie em mim: imprevistos ocorrem com muito mais frequência do que imaginamos e é super importante ter recursos disponíveis para cobrir esses custos gerados por eles.
- Regra de ouro: faça a sua reserva de emergências antes de sair diversificando!
- Não considerar seus objetivos, seu perfil de risco e seu horizonte de investimentos na hora de investir
Muitas vezes a pessoa investe em um determinado produto porque está na moda, ou porque teve uma boa performance no ano anterior. Mas isso é um erro muito grande, pois esse investimento pode não ser adequado para ela.
Normalmente, o resultado desse desalinhamento é uma ansiedade por parte do investidor e, em um grande número de casos, a realização de prejuízo por não aguentar o risco ao qual se expôs.
Ou, ainda, um resgate antecipado por causa de uma necessidade dos recursos no curto prazo! E nesse caso, aqueles que investiram em ações, mas precisaram desses recursos no meio da pandemia, tiveram que resgatar com prejuízo.
- Não saber das regras dos investimentos
Aqui, vamos a um exemplo: no início da pandemia, teve gente que se assustou com a queda da bolsa e resgatou seus investimentos em fundos de ações. Mas, muitos não sabiam que existia um prazo até que o resgate fosse efetuado, então, acabaram sofrendo por mais tempo do que gostariam com a queda das ações.
- Regra: conheça as regras dos seus investimentos em 2021 e não seja pego de surpresa.
Inclusive, escrevi esse texto aqui com mais detalhes sobre isso.
- Não considerar os custos dos investimentos
Agora mais do que nunca, é super importante entender melhor quais são os custos dos seus investimentos. Com taxas de juros tão baixas como as atuais, em 2% ao ano, investir em um fundo DI com alta taxa de administração pode comprometer grande parte da sua rentabilidade.
Por exemplo, se a taxa de administração for de 1% ao ano, já vai “comer” a metade dos juros que você receberia no ano!
- Muita atenção quanto a essas taxas: procure se informar ao máximo antes de tomar a decisão.
E então? Pronto para encarar os seus investimentos em 2021? Espero que estes 6 pontos lhe ajudem a se organizar melhor e a se preparar para excelentes resultados em seu portfólio!