Quem tem a maior responsabilidade pela sua saúde financeira? Quem deveria zelar por ela? Quem deveria controlar os seus gastos e as suas receitas? Quem decide o que comprar e quando comprar?
Neste artigo, vou tratar de um tema do seu interesse particular… Que tal conversarmos um pouco sobre saúde financeira e sobre responsabilidades?
A sua saúde financeira e uma breve reflexão
Você já parou para refletir sobre o quanto você gasta com coisas supérfluas? Quantas besteiras você comprou ao longo do ano passado? Quantos serviços você contratou e quase nem utilizou? Faz alguma ideia disso?
O cálculo é bem simples: gastando R$ 10,00 por dia, em média, com coisas sem tanta importância ou necessidade, você terá gasto nada mais nada menos que R$ 3.650,00 ao longo de um ano (considerando um ano de 365 dias).
Talvez você não enxergue esse dinheiro saindo, certo? Então pense na TV por assinatura que você quase não usa, na assinatura do jornal ou revista que você quase não lê, nos portais de serviço pela internet que você paga e não usa, nas dezenas de coisas que você compra e que terminam largadas no fundo de gavetas, nos restaurantes, cafeterias, lanchonetes e em uma série de outras coisas aparentemente pequenas e inofensivas que vão esvaziando o seu bolso.
Todo esse dinheiro poderia ser poupado em prol de objetivos maiores e mais ambiciosos, mas que você deixa escoar pelo ralo, sem ao menos notar o que está acontecendo. O valor pode ser pequeno, mas quando acumulado ao longo de um ano, vira algo significativo que não pode ser ignorado.
O mesmo raciocínio serve para a poupança… Na verdade, não é o quanto você consegue poupar ao mês que importa, mas o hábito de poupar, a consistência e a regularidade com que você faz isso e repete ao longo dos anos. Se você poupa regularmente, o tempo e os juros compostos vão trabalhar a seu favor e você só tem a ganhar com isso.
Saúde financeira: por onde começar?
Quer começar a mudar o jogo? Comece lançando todo e qualquer gasto em uma planilha (ou, se preferir, use um caderno de anotações mesmo). Depois de algumas semanas, faça uma análise sobre o que aconteceu e para onde o seu dinheiro está indo.
Em seguida, corte o que for desnecessário e planeje o que fará com o dinheiro que vai sobrar dali para frente, dando prioridade máxima para o hábito de poupar e investir.
Procure conhecer mais sobre as opções de investimento adequadas ao seu perfil. Trace metas, liste objetivos e defina prazos.
Repita isso ao longo de meses, anos, décadas e o resultado será surpreendente.
A sua saúde financeira depende só de você
Este mês, publiquei um artigo na Revista Em Condomínios que serve de complementação a este artigo. Nele, eu alertei para alguns pontos importantes:
Estudos indicam que estar com dívidas pode levar ao stress, a problemas de ansiedade e até à dissolução de casamentos. Portanto, procure o equilíbrio financeiro, gastando menos do que ganha. Esta é a regra de ouro que lhe garantirá uma vida financeira mais saudável, longe de preocupações e aborrecimentos com o dinheiro, ou melhor, com a falta dele.
Se você desejar ler o texto citado por completo, clique no botão abaixo:
Sua saúde financeira, sua responsabilidade
Pense bem: de nada adianta colocar a culpa nos outros. Se estamos falando da sua saúde financeira, as rédeas estão sob seu comando. Em última análise, é você quem manda. É você quem decide o que fazer, por maior que seja a influência de outras pessoas em suas decisões.
Além disso, ficar culpando os outros ou desejando que eles mudem de comportamento é algo que foge totalmente ao seu controle. Atribua a responsabilidade a si próprio e tudo ficará mais fácil, pois dependerá de você e mais ninguém.
Tenha isso em mente, motive-se e garanta uma boa saúde financeira para você e para as pessoas que você ama.