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Você está jogando dinheiro fora!

O SPC e a CVM recentemente divulgaram uma pesquisa revelando que os brasileiros não têm costume de investir para o longo prazo, seja porque não conseguem poupar ou porque deixam o dinheiro parado na conta corrente e até mesmo em casa. Ou seja, o brasileiro acaba jogando dinheiro fora, em vez de poupar e investir! Por fim, quando decide fazer uma aplicação, a maioria acaba utilizando a poupança.

Esses hábitos estão longe de ser o ideal e precisamos nos conscientizar de que é preciso mudá-los.

 

Por que deixar o dinheiro parado é sinônimo de perder dinheiro?

Como já adiantei, muita gente tem o costume de deixar o dinheiro parado na conta corrente ou guardado debaixo do colchão. Este hábito acaba gerando uma perda do poder de compra deste dinheiro, já que o mesmo não estará rendendo juros e será desvalorizado pela inflação enquanto estiver parado.

Como sabemos, a inflação é o indicador que mede a variação dos preços no mercado. Isso significa, por exemplo, que se ela estiver em 4% esse ano, em média os preços dos itens que ela acompanha terão subido nesse percentual. Se você guardou o dinheiro ou investiu em algo que gerou um retorno menor do que os 4%, você estará perdendo poder de compra. Em outras palavras, o que você comprava com 100 reais, agora já não compra mais.

Se, por outro lado, você investe o dinheiro e consegue uma rentabilidade de 6,5% no ano, terá obtido um ganho de 2,5% acima da inflação (a conta não é exatamente essa, brinco que essa é uma conta de padaria, pra facilitar o entendimento, mas o resultado correto é muito próximo disso). Este percentual recebe o nome de juros reais, já que representa a rentabilidade real no período, o ganho acima da inflação.\

Quer saber se a rentabilidade do seu investimento está boa ou ruim? Veja esse texto sobre o assunto: Rentabilidade do investimento: como está a sua?

 

Mas… Onde investir o meu dinheiro?

Os brasileiros costumam investir na poupança… Ela é a preferida da maioria, por conta da facilidade e da isenção do imposto de renda, mas ela pode não ser a melhor opção e, por alguns anos, seu rendimento sequer compensou a inflação.

Para investir, primeiro você precisa passar por um processo de identificação do seu perfil de investidor, que leva em conta a sua tolerância ao risco, além do horizonte de tempo para o investimento. Também é preciso considerar os seus objetivos pessoais para o investimento.

Tudo isso serve para indicar investimentos mais apropriados para você, respeitando o modo como você pensa e age, além das metas de curto, médio e longo prazos.

Apenas para ilustrar, se considerarmos que você tem um perfil mais conservador e precisará do dinheiro no longo prazo, talvez seja recomendado que você invista em renda fixa, como é o caso dos fundos DI e até mesmo do Tesouro Direto. De outro lado, se você for mais tolerante ao risco, pode-se sugerir aplicar parte dos recursos em algum fundo de ações.

Veja aqui esse texto que explica como começar a investir: Investimentos em 5 passos

Em todo caso, é necessário fazer um estudo sobre a sua vida e planejar… Sim! Este é o grande segredo: Planejamento Financeiro! Pra que ficar jogando dinheiro fora? Existem muitas opções de investimento disponíveis atualmente, para todos os tipos de pessoas e objetivos, mas uma decisão correta depende do seu conhecimento sobre as escolhas que faz ou do auxílio que você pode receber de um bom profissional da área.

Como eu revelei em um artigo recente que publiquei na Revista Em Condomínios (clique aqui para acessar), “dedique seu tempo à educação financeira, invista seus recursos e diversifique a sua carteira! Se precisar de um auxílio profissional, procure um planejador financeiro certificado CFP®.”

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